UMA NOVA ECONOMIA BASEADA NO PÚBLICO FEMININO

UMA NOVA ECONOMIA BASEADA NO PÚBLICO FEMININO

Nesta última quinta-feira, foi o dia internacional da mulher e muitos conteúdos saíram nas mídias. Mas já pensou que a próxima onda de competição, talvez seja baseada nas insatisfações das consumidoras? Segundo o especialista e líder da empresa de consultoria Carlyle Group, Michael Silverstein, isso é bem possível.


Em 2018 a renda das mulheres que trabalham fora de casa, será equivalente a US$ 18,5 trilhões em todo o mundo. US$ 6 trilhões a mais do que em 2017.


O que significa todo esse dinheiro na prática?


Se as empresas criarem novas estratégias para compreender o público feminino, o potencial de novos negócios é significativamente alto! Mais do que compreendê-las, as companhias devem se aproximar e incorporar mais mulheres nos altos escalões de gestão. Tal ruptura se torna a oportunidade perfeita para o meio corporativo fazer uso do talento feminino.


Mas do que elas gostam?


Segundo Silverstein, as mulheres são consumidoras com graves insatisfações: de modo geral, querem mais dinheiro, tempo e amor (nesta ordem). De modo específico, demandam melhor atendimento em categorias como saúde, serviços domésticos, vestuário, carros, seguros e cosméticos. E especificamente se incomodam com produtos mal projetados para elas, vendas e marketing malfeitos, soluções que não levam em conta a necessidade de poupar tempo, irritações ou inovações que não ofereçam atrativos palpáveis.


Por exemplo, querem lingeries belas que também sejam confortáveis (em microfibra, não em renda), conforme uma pesquisa feita para a Victoria’s Secret. Não desejam um automóvel mais seguro, e sim um do qual seja mais fácil sair em caso de urgência.


“É preciso estudar a economia feminina; talvez a próxima onda de competição seja baseada nas insatisfações das mulheres, como uma competição voltada para economizar o tempo delas”, afirmou o consultor e sócio do BCG.

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