A Economia Recorrente ou conhecida também como Subscription Economy. Tornou-se uma das maiores tendências mundiais e mudou a maneira de consumir praticamente tudo, desde vinhos até séries e acessórios de moda e cosméticos.
Você sabia que 1/3 de toda comida produzida no mundo, é desperdiçada todos os anos? São mais de 2 bilhões de toneladas que vão parar no lixo! Pensando em mudar essa realidade a startup Imperfect Produce de São Franscico - Califonia, criou um clube de assinatura contendo alimentos considerados "cosmeticamente imperfeitos" para serem vendidos nas gôndolas dos supermercados. Gerando para o consumidor, uma economia de até 30% comparando com as compras realizadas no varejo.
Esse é apenas um dos vários exemplos desse modelo em exponencial expansão. Os jornais também passaram por diversas mudanças até chegar no consumidor final, ao invés de comprar um exemplar em bancas de jornais todos os dias, o custo de uma assinatura mensal acaba sendo mais vantajoso.
O setor de entretenimento é um dos que vêm puxando essa tendência. Um estudo realizado pela Motion Picture Association of America, divulgou que as assinaturas de streaming cresceram 27% no ano passado em relação a 2017, ultrapassando inclusive as de TV a cabo, que registraram queda de 2%.
Esse crescimento tem explicação e está claramente ligada com o comportamento de consumo das novas gerações. Os jovens de hoje, preferem usufruir de produtos e serviços temporariamente ao invés de se tornar proprietários de forma permanente. Os serviços de motoristas de aplicativos, como a Uber e de locadoras de carros, são exemplos.
Ao invés de comprar um carro zero todos os anos, a Unidas oferece o serviço “Sempre Zero”, que disponibiliza um automóvel novinho em folha por um plano anual que inclui IPVA e todos os demais impostos, a documentação, seguro e manutenção. A locadora sabe que, no final do dia, o que seu cliente quer é estar sempre circulando com o último modelo.
No Brasil, são mais de 800 clubes de assinatura. De 2014 pra cá, foi possível registrar um crescimento de 167%, já que neste ano havia aproximadamente 300 empresas que prestavam este serviço.
