
Sempre foi pensamento comum entre os donos de empresa que quanto mais dados, melhor. Com o excesso de informações que as organizações recebem diariamente sobre seus clientes, é fácil acreditar que quanto mais se tem, maior chance de gerar receita sobre ela.
Mas a aprovação de uma nova lei, causará uma inversão drástica nesta lógica estabelecida a tempos. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) diz que as empresas passam a ser totalmente responsáveis pela segurança dos dados que coletam, processam, transmitem e armazenam. Ou seja, caso aconteça algum incidente de segurança como roubo ou vazamento de dados, é passível de punições gravíssimas, incluindo multas milionárias.
Isso significa que as empresas devem investir cada vez mais em recursos de segurança da informação para atender aos pré-requisitos da nova lei. Quanto mais informações coletarem e armazenarem, mais custos terão para manter tudo isso em segurança, estejam os dados armazenados internamente ou na nuvem.
Caberá as organizações analisar se vale a pena continuar coletando descontroladamente dados pessoais ou filtrar os que realmente fazem sentido para seu negócio. Além de identificar as informações já coletadas, os que fazem sentido manter.
Pode até parecer uma metodologia fácil de implementar, mas esse novo pensamento trará impactos para diferentes setores do negócios, áreas como as de marketing e comercial, por exemplo, utilizam os dados pessoais dos clientes ou prospects para lançar produtos, promoções ou oferecer novos serviços. Com a nova lei, terão de reavaliar o que é relevante na coleta constante de informações.
Agora voltando ao título deste conteúdo, sua empresa tem dados demais?
Chegou a hora de avaliar e buscar auxilio necessário para que as normas da LGPD sejam cumpridas com o menor impacto para seu negócio.