O FUTURO DO VAREJO

O FUTURO DO VAREJO

A forma como compramos mudou e a tendência é que mude cada vez mais. Hoje com tantas informações na palma da mão e consumidores mais exigentes, as vendas na internet crescem cada dia mais, transformando o modelo de negócio de muitas empresas. Porém não existe receita de bolo para o sucesso, segundo Eco Moliterno, diretor de criatividade da Accenture Brasil. “Não há um único modelo a ser copiado, ao contrário de transformações anteriores”, afirmou.


As mudanças no varejo, tiveram inicio com as lojas familiares de bairro, passaram por catálogos, depois por lojas gigantes, com preços muito baixos, como o Walmart e agora as vendas on-line são os grandes protagonistas nesta transformação digital.


Mesmo representando ainda uma porcentagem pequena em relação ao comércio em geral, o momento é de testar e estudar as melhores práticas para esse mercado e evitar erros no futuro, já que o crescimento tende a ser rápido. “A cada onda de inovação, as empresas que não se atualizaram para o novo mercado acabaram morrendo. Agora, no entanto, a velocidade de mudanças é muito maior”, disse Moliterno.


Neste conteúdo separamos 6 tendências do futuro no varejo:


1 – Vivenciar a marca
No mercado digital manter a fidelidade do consumidor, fica muito mais complicado, já que a concorrência está a um clique de distância. Por isso, as empresas precisam criar novas maneiras de engajar o consumidor.


2 – Transformar as lojas
Centenas de lojas fecharam nos últimos anos, principalmente nos Estados Unidos, por não se adaptarem ao comércio eletrônico. “Antes era preciso ter muitas unidades para estar perto do consumidor. Hoje, com a internet, isso não faz muito sentido” afirmou Shawn Mishra, da Cognizant. Por isso é necessário criar novos papéis para os locais físicos, se transformando em um ponto de contato do consumidor com a marca.


3 – Entender o consumidor
Anteriormente os únicos dados que as empresas tinham sobre o consumidor, eram os números de vendas. Hoje, com as redes sociais, é possível conhecer o cliente por inteiro. Para Claudia Sciama, diretora de varejo do Google Brasil, é indispensável saber quem é o seu consumidor, onde ele está e quais os seus gostos.

Um bom exemplo é o da Netflix que criou a série Stranger Things, depois de identificar que muitos clientes estavam interessados em entretenimento dos anos 80.


4 – Operações sem fricção
Outra tendência do varejo é incorporar práticas e experiências de outros setores. Se o Uber permite que o consumidor resolva tudo pelo celular, sem sair do carro ou pegar a carteira para pagar, a expectativa do mesmo consumidor é encontrar o mesmo nível de eficiência em tudo. Pensando nisso, a Starbucks adotou o pedido e pagamento sem ficção. Através de um aplicativo o consumidor pode pedir e pagar seu café pelo celular, retirando o produto na loja. A inovação diminui o tempo em filas e já responde por 7% do total de vendas nos Estados Unidos.


5 – Jornada não linear
No varejo tradicional o consumidor se conecta à marca, conhece o produto, decide comprar e, por fim, recebe sua compra. Hoje, a pessoa pode conhecer o produto pela internet e ao retirar na loja, ter seu primeiro contato com a marca.

Esse caminho também passa por diversos canais diferentes. O consumidor pode ir a uma loja para tocar ou experimentar um produto que conheceu pela internet, tornando essencial a integração destes canais.


6 – Mais informação
Com o conhecimento na palma da mão, é através das redes sociais e resenhas, que os clientes buscam informações sobre os produtos que querem comprar, podendo saber mais até que os próprios vendedores. As empresas podem e devem usar isso ao seu favor, seja na internet ou na loja física, a marca pode fornecer informações sobre seus produtos, construindo uma conexão com seus clientes.

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